quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Non sense

A visão feminina sobre as coisas pode nos deixar mais sedentos por algo que (simplesmente) não vai ou não precisa acontecer. As mulheres, as vezes, são um saco (a não ser eu e minhas amigas, claro).
Exigimos coisas que podem estragar o que já está ótimo. Por algum erro de conexão com a torre (seja ela qual for), esquecemos da frase: “em time que está ganhando não se mexe” – e nada tem a haver com futebol.
Ah... essas mulheres insanas. Numa mesa cheia delas você pode ouvir qualquer tipo de reclamação – partindo do filtro solar, passando pela morte do artista, a viagem da outra, até o problema com o namorado. Tudo. Na mesma mesa e quase ao mesmo tempo. A gente não conhece (e nem quer conhecer) rédeas, mas tem consenso único: queremos carinho. Vindo de qualquer (e toda) parte.
O problema parte daí. Quando em excesso, o carinho irrita. Quando nulo, deixa amargura. Quando escasso, grosseria. Na medida, pode deixar... louca. Por que qual é exatamente a medida? O que é para uma, com certeza não é para outra.
Queremos quem cuide, quem olhe, quem nos dê um sorriso e faça uma ligação no meio do dia. Mas (dizem) que a atenção demais também enjoa. Difícil, não?
Quando não se tem nada disso, queremos tudo – em proporções exacerbadas. Quando temos, podemos querer ainda mais ou menos (?). É uma eterna divisão de sentimentos. E não há chocolate que nos cure. Somos insaciáveis. De verdade.
Ser mulher não é fácil. Descobrir o que queremos ainda menos. Porém, sabemos o que não queremos e isso (na cabeça de uma louca) já é o suficiente – o resto é amadurecimento.

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