sábado, 31 de maio de 2008

Futebol para Mulheres

Atacantes, laterais, árbitros... Títulos comuns para quem assiste TV aos domingos, ou mantém um pai, irmão ou namorado fanáticos. Mulheres e o futebol. Por que tanto ódio nesse coração?
O que acontece com a maioria das mulheres (mesmo as mais inteligentes) que ainda repulsam o futebol e acham que os homens não as valorizam o suficiente (bem na hora do jogo)? Já não é sabido que os homens não conseguem alinhar mais de uma atenção ao mesmo tempo? Ou seja, ver uma final e beijar a namorada não combina. Não dá.
Jogo é jogo, mulher é mulher. E, pasmem, sou obrigada a concordar. Tenho amigas que não entendem essa relação e criam uma discussão infundada na hora que o juiz acabou de marcar um impedimento que não existiu (impedimento? o que é isso? diriam algumas).
Claro, claro... existem algumas exceções. Dia de aniversário, por exemplo. Desculpa de jogo é demais né? Se for uma final MUITO importante, pode até ser (mas ainda assim...). Agora, não aparecer ou se atrasar no aniversário da namorada, não dá pra admitir né?
Bom, voltando... Mesmo que você não goste, acompanhe. Saiba como anda (ou não anda) o time do seu namorado, seu quase namorado, seu amigo mais próximo (aquele bonitinho).
Discuta futebol no bar. Grite (e não há nada melhor) contra aquele odioso timinho... Vá na Vila Belmiro... ops, num estádio qualquer. Descubra as delícias do futebol. Lave a alma e ouça milhares de pessoas berrando palavrões que você nem sabia existir. Vale a pena. Posso garantir uma coisa: se você não gostar, vai rir muito – no mínimo!
É uma paixão estranha, confesso. São apenas 11 homens milionários correndo atrás de uma bola (como diria meu avô). Mas... ganhar faz com que a gente se sinta um pouco maior - e mais superior - do que alguns... De verdade. Fazer o quê?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Egoísmo

Todo mundo é um pouco egoísta. Não adianta negar. Faz parte do ser humano. Quando o altruísmo domina demais nossa vida, as coisas complicam! Principalmente em relacionamentos...
Na convivência deve-se achar um equilíbrio. Não é fácil, claro. Afinal é sempre bom que alguém faça tudo do jeitinho que você quer... faz parte da nossa natureza. O problema é quando o egoísmo extrapola os limites da sanidade, sem se preocupar com a felicidade e o bem estar do outro.
Exemplo: uma mulher apaixonada, um homem que não consegue se decidir (enrolado demais). Ela quer dar um basta nessa “não-relação” e ele diz concordar que ela precisa ser feliz (lindo discurso, porém mentiroso).
Ela se sente triste, mas aliviada. Vai tentar. No entanto, o cara não pára de ligar para dizer que sente falta, saber se ela está bem... Ele não desaparece! Por quê? Puro egoísmo, claro. Nenhum homem quer perder. Nunca. As mulheres também não querem. Não somos tão superiores (devo admitir).
Enfim, a mulher também é culpada, já que cede a qualquer chamado dele, e, egoísta que é, se ilude em sentir aquele carinho mais uma única vez (ilusão) e depois sofrer tudo de novo sozinha.
Essa é a história de muita gente. História que pesa no colo, na cabeça e no coração. Esse sentimento estranho faz com que o amor se torne mais pesado do que deve ser. Nessa hora, o melhor a fazer é largar mão e lembrar que dá pra sofrer só uma vez, e buscar a leveza numa próxima – porque (lembrem-se) sempre existem próximas!
Se jogar em outro relacionamento é um egoísmo em busca da felicidade. Só que dessa vez é bom pular de olhos abertos. Bem abertos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mãe. Apenas uma.

Ela sempre disse: "Não pode"; "Quem vai?"; "Seu irmão vai junto"; "Não sou mãe de todo mundo"; "Que horas eu te pego?"; "Te amo".
Hoje ela diz: "É parecido com quem?"; "Bom diiiia"; "Tá passando aquele filme ótimo no 52"; "Vamos?"; "Que horas você desce?"; "Se não descer, vou subir"; "Te amo".
Os anos passam, mas nossas mães sempre estão nas nossas vidas. Não importa quantos anos temos, para qual cidade vamos ou qual é o grau do amor que sentimos. Elas ligam para contar, falar, pedir, martelar, brigar ou só tagarelar.
Mesmo aqueles que têm menos contato com suas mães sabem disso: "Mãe a gente só tem uma" - seja ela boa ou má. A verdade é que as mães nos fizeram do jeito que somos. Independente de carinho, amor, afeição ou identificação. Se não fosse por isso tudo (mesmo que ruim, para alguns) você não seria quem é. Ponto.
Tenho sorte (e sempre digo isso). Tenho uma mãe especial. Amiga, sincera, crítica demais (para ser mãe, inclusive - o que acho ótimo) e mãe. Acima de tudo. Aliás, como minha mãe é mãe! Até me impressiono. Sério. Ela é daquelas leoas que defende a cria, briga e arranca pedaço, se necessário for. É linda, tem sempre uma palavra de apoio e uma luz especial.
Minha mãe é uma Poliana disfarçada: quando você menos espera, ela ataca com seu positivismo que chega aos níveis mais fantásticos. Ela nunca tem uma palavra negativa. Nunca. Para ela, o lado bom sempre vence o mau. Sempre.
Sabe aquelas que fazem você morrer de saudades e que, quando ela liga (e ela liga sempre) você fala, mesmo quando está com o saco na lua? É dessas. E confesso: se ela não ligar, eu ligo.
Tenho sorte (volto a dizer). Muita sorte. E por isso dedico esse texto a ela. Hoje, 29 de maio, aniversário da figura que sempre diz o quanto me ama.

Quer saber? Se temos só uma mãe: por que não amá-las do jeito que são? Acho que pode valer a pena... Sei que eu amo. Muito.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Para Sempre

Já pensou no que é para sempre? Ou melhor, no que é eterno?
O bom e famoso "que seja eterno enquanto dure" é bacana (claro) e pode ser considerado até "moderninho" - mesmo o soneto do Vinícius ser da década de 60. Vindo mais perto, Renato Russo (pessoa depressiva compulsiva - em minha opinião) escreveu: "o pra sempre, sempre acaba". Na prática, acaba mesmo.
Só que, tem vezes que o pra sempre só acaba com a morte (e ainda há quem acredite que ultrapassa até essa “barreira”, digamos). Nos dias atuais isso parece loucura!
Tudo isso, para dizer que nessa semana ouvi na rádio um casal inglês que comemorou 80 anos de casado!!! Repito: 80 anos! É tempo pra burro. De acordo com os dois senhores (de 100 e 98 anos), o segredo é dar um beijinho toda noite. Será mesmo?
Fiquei imaginando a sanidade deles. Cético demais? Sim, verdade. Mas são 80 anos! Também é ano demais. Quem pode me culpar?
Por outro lado, é lindo pensar que o "eterno" e o "pra sempre" podem realmente existir. E nem é preciso ser romântico demais para pensar nisso. Basta imaginar: Ficar velhinho do lado de alguém é uma oportunidade difícil (nos dias de hoje), mas quem sabe ainda é possível?



terça-feira, 27 de maio de 2008

Outro Ser

"Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer..."

João Bosco criou Papel Machê e eu fiquei com o "Outro Ser" dele.
Uma música linda que deu o nome ao meu primeiro blog (ui). Mas, graças a Deus, está muito longe de ser como a traumática experiência do meu primeiro sutiã. Se tudo der certo, a idéia aqui será bem diferente.
Vou "postar" (tenho mesmo que me habituar com esse termo?) pequenos contos e histórias (bem pequenos), que escrevo há algum tempo... Coisas da vida, do cotidiano, de problemas diários (não exatamente meus, mas de muitos que ouço e palpito).
Nada de fofoca. Questões e dúvidas que tenho (e temos) a respeito de tudo... Quem me conhece sabe como gosto de discutir e argumentar sobre tudo, além do que penso e analiso sobre mim mesma... Putz! Histórias sem fim!
Então, é isso! Assim é o Outro Ser. Um ouvinte que busca aprender com cada idéia, a cada dia e com todas as pessoas.
Seja o que vier!