quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Homem com H?

Pode até parecer sacanagem, mas tem mulher que merece ser traída. Sério mesmo e sem nenhum ódio no coração. Cheguei a essa conclusão há uns anos, mas de um tempo pra cá a coisa vem piorando (e se comprovando).
Tudo bem, tudo bem... podem apontar o dedo para as solteiras, dizer que é pura inveja. Mas, de verdade, é constatação de fatos. As mulheres estão cada vez mais autoritárias e cada vez menos companheiras. Claro que todo mundo gosta das coisas do seu jeito, mas vamos tentar olhar de fora.
Exemplo: avião da TAM. Estou sentada no cantinho da janela, com meu livro em punho, quando uma mulher (da minha idade) me olha feio de pé no corretor. Levanto o olhar e ela me manda sair daquele lugar. Como? O namorado/marido/noivo/coitado me olha como se pedisse desculpas. Pego meu bilhete e mostro que estou no assento indicado. Chamamos a aeromoça (ou comissária, como queiram). Ela resolve o problema e a menina continua a reclamar porque comprou janela e meio. O namorado mudo.
O pior dessa situação é que ela não olha para mim. Nem uma única vez. Ela continua a reclamar e chamar pessoas para que resolvam - afinal, eu estou sozinha, posso sentar em qualquer lugar, ela diz sem ao menos me ver (de fato). O namorado continua mudo e com cara de vergonha.
Para não dar na cara dela, decidi ser magnânima (acho um lindo adjetivo). Olhei para seu perfil e avisei que podemos trocar de lugar sem problemas, afinal só gostaria de chegar no meu destino. Ela então me olhou e disse que ‘eles’ (seres superiores talvez?) resolveriam seu problema.
Juro que me deu uma mescla de pena e raiva dele. Sim, dele. Que homem sem atitude, Deus do céu! Ele olhava para mim com certo medo de que ela visse... um horror.
Nessa hora, vi que (realmente) existe mulher que merece um bom par de chifres (sendo chula). E pior, merece também saber disso. Só para tentar ser mais humana... claro que talvez não dê certo (nem assim). O melhor jeito (creio eu) é abolir essa espécie de homem frouxo do mundo. Esse tipo que prefere obedecer, que não ajuda em nada e ainda não sabe o significado da palavra atitude. Credo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

31 na Bahia

Recomeçar não é partir do zero. É usar o histórico como experiência para olhar o futuro com outra perspectiva.

Cheguei a conclusão da frase acima em um dos melhores cenários do Brasil (na minha opinião): Salvador. Olhando os cabelos de Iemanjá (tão vivos e brilhantes para mim) vi que aquilo que passou, vale (sim) a pena. Afinal, não é possível começar do zero, depois que já nascemos. Com o passar dos anos, não existe a marca zero em nós.
O melhor foi perceber que não há nada de mal nisso. A primeira constatação veio em cima das nuvens. Turbulências em áreas de instabilidade marcavam muito mais a minha vida emocional do que a situação dentro da aeronave.
Entre um ‘pai nosso’ e outro me descobria bem longe de um corpo de Fernão Capelo Gaivota e mais perto de uma cura emocional, um marco, um ritual. Eu precisava passar por tudo aquilo para me sentir verdadeiramente bem.
São Salvador. Passar o primeiro dia com 31 anos na Bahia faz a diferença. Santa terra de magia, música, diversão e energia. Muita energia. Lá, sentimos o calor que amolece, o balanço que dá o ritmo e a prece presente em cada onda do mar, com o reflexo do céu (em suas mil cores).
Salvador salva. E me sinto assim... estou recomeçando. Sem medo, sem problema, sem desespero. Sim, a saudade existe, mas creio que ela sempre existirá. Ela está viva em lembranças que não merecem esquecimento. Isso nunca morre... vira história, aprendizado... Isso é vida.
Dessa vez, o sofrimento morreu e sobrou apenas leveza e confiança de que o futuro virá, assim como a Bahia: cheio de cor, vento, calor e muitas fitinhas (para abençoar).

domingo, 25 de outubro de 2009

Aos 31 anos

Passar o aniversário em Salvador: Não tem preço (e o resto que se dane!).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Entrando no ritmo

Um antigo namorado tinha a mania de me chamar de 'Pretinha'. Na verdade, ele adorava me chamar por diminutivos (me habituei com isso, considerando que de grande só tenho mesmo a personalidade). Ele me chamava também de 'neguinha' e eu ouvia a Cássia cantando Caetano e afirmava na pergunta: "Eu sou neguinha?" No fim, me habituei. Encorporei o fato de que tenho mesmo o meu pé no ambiente mais bacana de uma casa (vamos admitir). E mais: amei essa possibilidade.
Mais tarde conheci a Bahia e descobri que não apenas meu cabelo cacheado entra no ritmo, mas aquela magia, a malemolência, o encanto do luar, a energia, a crença e Iemanjá. Em Salvador me descobri preta, bem pretinha mesmo. E faz tão bem...
Hoje, Moraes Moreira abriu a porta e a janela e deixou o Sol nascer (literalmente) pela minha sala. E eu, que estou quase no nordeste, sorri com ele e cantei junto (claro)!

Laiá Larará Lararará Larará
Preta, Preta, Pretinha!

Enquanto eu corria
Assim eu ía
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca...

Por minha cabeça não passava
Só! Somente Só!
Assim vou lhe chamar
Assim você vai ser
Só! Só! Somente Só!
Assim vou lhe chamar
Assim você vai ser...

Eu ía lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Eu ía lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca...

Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer...

Eu sou um pássaro
Que vivo avoando
Vivo avoando
Sem nunca mais parar
Ai Ai! Ai Ai! Saudade
Não venha me matar

Lhe chamar!

domingo, 18 de outubro de 2009

Arrependimento sim e daí?

Amanhã começa a minha semana. No sétimo dia ficarei mais velha e completarei 31 anos de auto-análise. Anos e anos discutindo comigo mesma, me ouvindo, me lendo, me vendo chorar, me vendo rir, perguntando ao espelho questões infundadas... E não há nenhum alento nisso, já que a tendência (com o passar dos anos) é mesmo piorar. Paciência. Prometo ser eu mesma até o fim (essa é a minha psicologia).
Serão 31 anos tentando descobrir no que acertei e no que errei feio. Tentando esquecer tudo aquilo que me faz mal e lembrar apenas do que me faz bem. 31 anos buscando... e nem sei o quê.
Honestamente não bato no peito para dizer que não me arrependo de nada. Tenho até uma raiva de quem faz isso, confesso. Porque eu me arrependo de uma porção de coisas e não me arrependo de não ficar mal por causa disso (deu pra entender?). Nunca fui dessas pessoas que parecem querer provar que auto-suficiência significa ter orgulho para dizer: fiz e daí? Errei e daí?
Não consigo. Se isso é um erro, eu lamento, mas não penso assim. Se erro, choro, me acabo. Desço ao fundo do poço e dou um tempo por lá até que as coisas voltem ao normal aqui em cima. Se faço e vejo que não deu certo, peço desculpas a quem de direito e tento não pensar mais nisso. Sigo a vida (sem martírio, claro).
O fato é que nunca quis ser dona da verdade e, talvez por isso, reconheça todos os meus supostos enganos (e lamente cada um profundamente). Quando vejo que poderia ter sido melhor, poderia ter feito dar certo, me arrependo. E me pergunto: e daí que me sinto assim?
Me arrependo, por exemplo, de não ter beijado o primeiro cara por quem me apaixonei. Me arrependo de ter namorado por 8 anos numa época tão importante da vida e, por isso, ter me atrasado em tantas coisas (mesmo tendo amadurecido em outras). Me arrependo também de ter namorado quase 3 anos com um cara que poderia ser (apenas) meu amigo até hoje (e é uma pena, de verdade).
Mas, tudo isso não é ruim. Eu não vejo o arrependimento como algo destruidor que faça você perder o sono. Não é algo que pese nos ombros. É só mais um sentimento que vai amenizando com o tempo, sem aterrorizar ninguém. Você pensa e segue. Sem neura.
Sou uma pessoa que sente tudo. Tenho na pele a tal flor cantada em tantas músicas. Preciso disso pra viver, falar, sorrir, escrever, amar... sentir. Preciso dessa flor para alimentar cada uma das minhas borboletas. As vezes, a sensação é boa... e as vezes não. Mas assim é a vida, não é?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do professor

Lembro de muitos professores... Aquela que me fez refazer a lição de casa porque eu escrevi no papel errado; o cara que dava choque (elétrico) na classe inteira (só de sarro); a outra dizendo que o adjetivo ‘delicioso’ deveria ser usado (apenas) para comida; e outro da educação física (que eu amava) que me chamava de ‘tarzanzinha’ toda vez que eu gritava para fazer os (muitos) gols que marcava no campeonato de handboll.
Nenhuma dessas lembranças (por mais estranhas que sejam) é ruim. Todas me marcaram com grandes experiências. Confesso que até me motivaram a ser quem sou. Ensinaram, brigaram e participaram da fase mais importante da vida. Sem dúvida.
Mas, hoje em dia, não é assim. Como filha de uma pedagoga (ainda na ativa), sei que as coisas mudaram. E mudaram muito. Agora, ninguém mais tem respeito. Ninguém tem medo de levar bronca, ninguém liga pra nada, ninguém é de ninguém (literalmente).
As escolas particulares entraram no conceito ‘feira-livre’. Todo mundo entra, escolhe, paga e leva. As municipais e estaduais seguem o conceito ‘piquenique’, em que você só precisa do espaço e mais nada (só a cesta - dada pelo governo). Triste. Muito triste.
O bolsa família estraga o aprendizado. A ânsia por estatísticas boas (e com gráficos crescentes) aliena os estudantes, fazendo com que crianças passem para o 3º ano sem conseguir escrever o próprio nome. Ninguém fica pra trás, ninguém repete o ano e ainda pode passar na faculdade por meio de cotas (como?).
Dizem que a geração dos meus pais a coisa era feia. Estudo era pesado e demandava dedicação. Na minha lembro de rir muito, falar muito, fazer muitos amigos, mas também ralar bastante. Fiz recuperações anuais de matemática e física (até hoje nulas na minha vida, confesso) e estudei muito para decorar todas as datas históricas e algumas das capitais mundiais.
Vejo a minha mãe tentar, diariamente, alfabetizar crianças carentes, que mal se alimentam. Vejo o cansaço e a exaustão de alguém que (realmente) quer ensinar em um país que não trata e não cuida dessas futuras gerações. Diretores e professores (por maldade ou comodismo) trocam as notas, detonam seus próprios (mal) salários e riem de uma população que recebe a cesta básica do presidente, mas se abastece do tráfico.
Apesar disso, hoje é dia daqueles que – como a minha mãe – ainda tentam (e me orgulham). Aqueles que ainda acreditam que alguns desses alunos (mesmo que poucos) podem sair ilesos e (quem sabe?) até brilhar. Eu espero que sim. Desejo também que todos os outros lutem pelo mesmo ideal – simplesmente porque o amanhã depende dessas crianças (e, com sorte, a gente ainda estará aqui para ver).

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Wake me up

Norah Jones (música do dia)

Wake me up when it's over,
Wake me up when it's done,
When he's gone away and taken everything,
Wake me up.

Wake me up when the skies are clearing,
When the water is still,
'cause I will not watch the ships sail away so,
Please say you will.

If it were any other day,
This wouldn't get the best of me.

But today I'm not so strong,
So lay me down with a sad song,
And when it stops then you know I've been,
Gone too long.

But don't shake me awake,
Don't bend me or I will break,
Come find me somewhere between my dreams,
With the sun on my face.

I will still feel it later on,
But for now I'd rather be asleep.

Inferno Astral

Esse sempre foi o mês mais bacana do ano. Creio nisso desde que me conheço por gente. Quando criança sabia que no final do mês ganharia a Barbie e sua Ferrari (que guardo até hoje, confesso).
Depois passei a esperar as festas, os bailinhos mais esperados da escola (organizados por mim, com muito orgulho). Ansiosa, criava estratégias para juntar casais amigos, enquanto devorava os docinhos.
Adulta, passei a esperar apenas por companhia. Nada mais. Passei a me importar (mesmo) com a presença física daqueles que amo. O abraço, o beijo, o papo, o carinho... O toque e a lembrança me deixam feliz e pronto. Assim me sinto presenteada.
Mas, nesse ano as coisas mudaram um pouco. Com quase 31, decidi ficar quieta. Sinto uma grande necessidade de olhar minha vida de longe, enxergar de outra perspectiva.
Os últimos meses foram diferentes (digamos) e preciso de tempo pra mim. Um tempo para voltar a acreditar nas pessoas, no destino, no amor. Um tempo para meu coração.
Dizem que isso é o inferno astral. Eu, que nunca acreditei nisso, hoje virei dependente de minhas próprias mudanças de humor – acho até que elas vêm junto com as alterações climáticas que vivemos.
Mas sempre acreditei no mês de outubro. Sempre vi nas flores uma chance de florescer. Sentia (desde criança) o cheiro da primavera como um anúncio de coisas boas. Talvez por isso, acredito que chegará o momento de andar descalça com o vento no rosto, enquanto o sol despede-se no mar... Esperar pelo verão que virá (se o ‘esfriamento global’ permitir, claro).
Depois do dia 25, serei outra. Uma mulher muito melhor e um ano mais velha. Mas assim é a vida, não é? Se o tempo parasse, estaríamos mortos. Então, como ele voa e ainda respiro, amadureço com as quedas e (também) envelheço... mas continuo cheia de graça.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Medo do escuro

Chove lá fora e aqui dentro toca Norah Jones (e não Lobão). Na rua vejo, pela janela, relâmpagos, e ouço os trovões. Em casa, no meu mundo com um “quê” de Almodóvar (com todas as cores possíveis), torço para que não falte luz. Não gosto do escuro. Nunca gostei.
Dizem que existe uma explicação patológica, ou alguma história infantil que explique o medo, mas a única que ouvi falar conta de um morcego no meu quarto quando eu era bebê. Meu pai-herói me salvou e cá estou. Não creio que solucione nada. Mas, enfim, é o que dizem.
Pensando na noite de hoje, percebi que o escuro é também o que a gente vive as vezes. De repente o único lugar realmente claro e (até brilhante) é seu trabalho. Lá, é onde você se sente mais seguro, fazendo o que sabe (e gosta). Outro lugar seguro e devidamente ensolarado pode ser ao lado de quem se ama. No resto, você passa a interpretar diante de uma escuridão sem tamanho.
Tateia e, pior, finge gostar disso. Percebe suas próprias risadas burras - só para constar. Na sua escuridão pode se sentir encurralado, mesmo sabendo que está só. É estranho. Complicado. Mas pode ser encarado como uma fase de transição. No entanto, a escuridão conceitual faz de você ator de um cenário real. Assusta.
De repente, em noites como hoje, o breu nem atrapalha tanto quanto a saudade de estar, do abraço, do papo, do sorriso caloroso... Tudo aquilo que não se tem na escuridão - simplesmente porque não se vê. Você não se deixa sentir, não deixa nenhum sentimento entrar, porque não consegue reconhecer nada... está temporariamente cego.
Não, não há porque ter pena dessas pessoas. A claridade só virá quando ela perceber que pode começar acendendo uma vela no cantinho da sala. E, com apenas esse ponto de luz, ter a possibilidade de uma nova visão. Aí, o medo começa a ser amenizado. Pouco a pouco.
Medos existem para se enfrentar. E essa é a lição dessa história. Aprender, encarar o escuro e seguir em frente (em direção da luz – e sem morte nenhuma nisso).
Um dia a gente acorda e vê que o sol trouxe novas cores (aquelas de Frida Kahlo), todas ainda mais fortes e vibrantes. E, então, tudo passa a ser melhor (muito melhor) e mais claro do que antes. Depois, caso anoiteça (assim, sem mais) você percebe que ao invés da escuridão, o que vê é um belo luar – cheio de magia e romantismo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Prostitutas do amor

Elas estão por toda parte. Sonham com um amor perfeito, família, filhos, almoços de domingo, cinema aos sábados, babás, cachorros cheirosos, móveis perfeitos (escolhidos por um decorador), sistema de alarme, uma casa no campo e outra na praia... tudo isso regado a champagne, piscinas, absoluts... Está dentro do mesmo pacote pago (e muito bem pago): pelo marido.
São as prostitutas do amor. Sim, um título criado e (creio) adequado. Porque essas mulheres realmente buscam carinho, amor, dedicação e... dinheiro. Mas, elas não estão ali (apenas) para “fornecer” (digamos assim). Estão também dedicadas na procura desse homem perfeito – até porque acreditam que suas almas gêmeas vieram ao mundo com contas bancárias gordas. Se não for assim, sinal que ainda não foram encontradas. Simples.
Ao contrário do que muitos pensam, elas não traem. Elas são dedicadas, têm ciúmes dos maridos e engravidam com bastante facilidade (e rapidez). As mais sagazes (digamos) largam dos maridos poucos anos depois, e engordam com uma poupança (ou pensão alimentícia) grande. Mas a maioria se acostuma na mordomia e fica. Ama, se entrega e sofre quando descobre uma traição (pasmem) dele. Mas, por ser uma boa pessoa, perdoa e segue a vida.
Suas casas parecem ter saído direto de uma revista. Tudo está no seu devido lugar, brilha, reluz. Muito prata, dourado e brilhante. Mantém seus corpos perfeitos e, em geral, admitem ter somente dois filhos para não sofrer na volta à gostosura habitual.
Elas amam seus filhos. Acreditam que são eles tesouros da vida e esperam que eles sigam o sucesso do pai, com quem pretendem ficar o resto da vida. Uma aposentadoria garantida, sem INSS. Verdadeira maravilha.
Essas moças existem e estão por aí. Lindas, gostosas, com cabelo brilhando e a procura do amor (sem nenhuma ironia). A busca delas não atrapalha nenhuma de nós (pobres mortais solteiras), simplesmente porque nos contentamos com muito menos.
Em nossa opinião, para ser um grande homem, o amor de nossas vidas, basta saber o que dizer e como dizer. Basta ter um olhar safado em momento inesperado, algum cavalheirismo besta (como abrir a porta do carro), pagar uma cerveja no bar da esquina ou um jantar qualquer, gostar de literatura e chorar em um filme triste. A conta bancária? Não é importante. Claro que queremos homens independentes, mas somos dependentes de amor e não de dinheiro. Definitivamente.