A juventude dos anos 60 me dá certa inveja (com todo respeito, veja bem). Já escrevi aqui sobre a falta de ídolos da minha geração, mas agora quero escrever sobre os grandes ídolos de uma geração: The Beatles.
As meninas gritam, choram, tremem, invadem lugares proibidos... qualquer coisa é válida para ter uma oportunidade com os quatro (com sorte) garotos de Liverpool. Como é que pode? Sim, eles são lindinhos (o John é um charme aos 24 anos) e sim, eles fazem a música ter “Something”. Mesmo assim, ainda é difícil de explicar.
É possível acreditar que muita coisa veio de marketing – já se fazia isso naquela época. De repente eles eram mesmo mais famosos do que Jesus, como disseram ser. Mas, a verdade é que tanto faz. Tanto faz porque o verdadeiro brilhantismo de todo esse processo de shows (com amplificadores ridiculamente pequenos – para um público imenso) e músicas incríveis não se vê mais por aí.
Não existiu (e nem vai) uma banda que transformasse uma geração e um conceito musical. Toda uma época – que usava cabelos “recos” – teve de deixar os cabelos crescerem em franjas e aprender um novo balanço. Um requebrado bem diferente.
Os Rolling Stones entraram na mesma barca e acabaram segmentando grupos. Quem gosta de um, não gosta de outro. Bobagem. Mick Jagger tinha (e tem) seu valor. O maior deles é continuar com a mesma disposição mais de 40 anos depois.
Elvis teve de dar o braço a torcer quando percebeu que, o que acreditou ser passageiro, tinha vindo para ficar, acabando com seu topete (nos dois sentidos). Só é uma pena que esses meninos tenham ficado tão pouco.
O amor por uma única mulher rompeu os Beatles. O amor por um único homem matou John Lennon. Mas a ilusão de quem viveu aquela época mágica continua no brilho do olhar ao som de “A Hard Day´s Night”. Nessa hora, os reis do iê iê iê têm mais valor do que nunca... e a juventude se eterniza através da música.
Se você reparar nos detalhes, vai ver um new Beatle surgindo ao seu lado - como se nada tivesse mudado. E, quer sabe? Não mudou mesmo (ainda bem).
7 comentários:
Oi Ju, que bacana te descobrir blogueira! Colegas, então...
E, ainda por cima, fã dos Beatles... bom demais.
Voltarei sempre pra te "ler".
bjs
Esse post é a cara da Fê Castelo Branco, heheheeh...
Olá Jú Muito legal o texto. Valeu !!! Beatles 4ever !!!! Beijo
Joel
Rê, visite sempre! Vou amar!
Fê, é mesmo a cara da Fê!
Joel, os Beatles são especiais mesmo quando gravados ao vivo viu?
bei Ju
O Quinzito, pode não ser produtivo
(exceto, no que tange a filhos),mas
contribui e o pior, inspira.
Em off, please.
beijos.
É bem verdade, pai!
Inspira demais... quem diria?
Oi, Jú, adoro os Beatles, mas não abro mão do topete do Elvis (rs.) Bjs.
Postar um comentário