segunda-feira, 9 de março de 2009

New Beatle

A juventude dos anos 60 me dá certa inveja (com todo respeito, veja bem). Já escrevi aqui sobre a falta de ídolos da minha geração, mas agora quero escrever sobre os grandes ídolos de uma geração: The Beatles.
As meninas gritam, choram, tremem, invadem lugares proibidos... qualquer coisa é válida para ter uma oportunidade com os quatro (com sorte) garotos de Liverpool. Como é que pode? Sim, eles são lindinhos (o John é um charme aos 24 anos) e sim, eles fazem a música ter “Something”. Mesmo assim, ainda é difícil de explicar.
É possível acreditar que muita coisa veio de marketing – já se fazia isso naquela época. De repente eles eram mesmo mais famosos do que Jesus, como disseram ser. Mas, a verdade é que tanto faz. Tanto faz porque o verdadeiro brilhantismo de todo esse processo de shows (com amplificadores ridiculamente pequenos – para um público imenso) e músicas incríveis não se vê mais por aí.
Não existiu (e nem vai) uma banda que transformasse uma geração e um conceito musical. Toda uma época – que usava cabelos “recos” – teve de deixar os cabelos crescerem em franjas e aprender um novo balanço. Um requebrado bem diferente.
Os Rolling Stones entraram na mesma barca e acabaram segmentando grupos. Quem gosta de um, não gosta de outro. Bobagem. Mick Jagger tinha (e tem) seu valor. O maior deles é continuar com a mesma disposição mais de 40 anos depois.
Elvis teve de dar o braço a torcer quando percebeu que, o que acreditou ser passageiro, tinha vindo para ficar, acabando com seu topete (nos dois sentidos). Só é uma pena que esses meninos tenham ficado tão pouco.
O amor por uma única mulher rompeu os Beatles. O amor por um único homem matou John Lennon. Mas a ilusão de quem viveu aquela época mágica continua no brilho do olhar ao som de “A Hard Day´s Night”. Nessa hora, os reis do iê iê iê têm mais valor do que nunca... e a juventude se eterniza através da música.
Se você reparar nos detalhes, vai ver um new Beatle surgindo ao seu lado - como se nada tivesse mudado. E, quer sabe? Não mudou mesmo (ainda bem).

7 comentários:

Renata disse...

Oi Ju, que bacana te descobrir blogueira! Colegas, então...

E, ainda por cima, fã dos Beatles... bom demais.
Voltarei sempre pra te "ler".
bjs

Fefo Miranda disse...

Esse post é a cara da Fê Castelo Branco, heheheeh...

joeldeoliveira1 disse...

Olá Jú Muito legal o texto. Valeu !!! Beatles 4ever !!!! Beijo
Joel

Ju Rodrigues disse...

Rê, visite sempre! Vou amar!
Fê, é mesmo a cara da Fê!
Joel, os Beatles são especiais mesmo quando gravados ao vivo viu?

bei Ju

Unknown disse...

O Quinzito, pode não ser produtivo
(exceto, no que tange a filhos),mas
contribui e o pior, inspira.
Em off, please.
beijos.

Ju Rodrigues disse...

É bem verdade, pai!
Inspira demais... quem diria?

Unknown disse...

Oi, Jú, adoro os Beatles, mas não abro mão do topete do Elvis (rs.) Bjs.