segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

É melhor ser alegre que ser triste

Têm coisas que não passam desapercebidas (inclusive, algumas, são percebidas até demais). Uma foto de um antigo amor, uma ligação, a presença (sem querer) em lugar inusitado, um ‘olá’ meio de lado, um olhar nada 43... Tudo isso pode estragar o dia (com sorte, só o dia).
A gente sofre de ausência e de presença. Quando estamos juntos queremos muito mais do que é oferecido. Quando estamos separados, aquilo ainda é tudo que temos (ou tínhamos). A satisfação é ingrata, mentirosa e desleal.
Mas não somos as únicas culpadas. Não somos apenas nós que lideramos esse ranking de erros. A verdade é que, muitas vezes, eles nos fazem mal. Não adianta negar ou justificar (coisa que sempre fazemos). Eles são (muitas vezes) egoístas, individualistas e medíocres demais para não ver a nossa tristeza – ou, arrogantes demais para passar por cima dela, claro.
Sofrer por um amor é inevitável. Mas a gente é capaz de ultrapassar essa linha, seguir em frente e não deixar com que a ausência de alguém se transforme em nossa própria doença terminal.
Talvez essa seja a única maneira da vida nos dizer que é hora de enxergar outras oportunidades. Hora de enfrentar medos e seguir em direção de outra luz. Pode ser chegado o momento de narrar a nossa vida de outro jeito.
Conhecer pessoas novas não é cruel. Cruel é se reconhecer como uma pessoa velha, antiga, sem graça e mal humorada. Com aqueles que não conhecemos podemos ser animadas, felizes e otimistas – independente daquilo que já passamos na vida.
Mas... apenas nós mesmas podemos fazer essa escolha: afinal, o que você prefere? Ser feliz ou ser triste?

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