quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2009

Nossos sonhos infantis eram simples. Naquela época ficávamos satisfeitos com uma barra de chocolate, balas, bolachas calipso (compradas na feira), bolinhos de chuva e banana da terra frita (que delícia!)... ou, quando sonhávamos um pouco mais alto, uma bicicleta rosa (no meu caso, claro) e uma Barbie novinha (também meu caso). Quanta simplicidade!
Aí, de uma hora para outra, a gente cresce e eles ficam caros. Bem mais caros. Sonhamos com um carro novo, uma viagem para Europa, um computador melhor, uma máquina de lavar (esse, eu realizei esse ano)... A parte ruim é que não podemos esperar que eles venham até nós. Para ter tudo isso, a gente precisa correr atrás, trabalhar, ralar... e conseguir (uma hora sempre rola)! - Na verdade (e entre nós), existem muitas coisas que um carnê gordo pode comprar (ainda bem)!
Difícil mesmo são aqueles sonhos que não dependem de dinheiro (sim, porque dinheiro é muito bom e compra quase tudo – mas quase). Quer um exemplo super clichê? Saúde. Nem é preciso explicar porquê. Afinal, de que vale ser rico, se o corpo não puder acompanhar?
Viver um grande amor é outra coisa que o dinheiro não compra. Uma paixão não tem preço. Me desculpem os céticos, mas aquele tipo de paixão não-posso-viver-sem-você não há dólar que pague.
Mas existem muitos outros exemplos: Gargalhadas de alguma coisa bem idiota; um agradecimento sincero por algo que para você foi tão simples; aquela satisfação sentida depois de um trabalho bem feito; o abraço de alguém que você sente saudades; uma mesa cheia de amigos (daqueles bons de verdade); um brinde de deixar os ouvintes com lágrimas nos olhos; uma família sensacional; um beijo na boca de tirar o fôlego; um prato “de salivar” e um bom banho de mar (para tirar a “zica”)... São bons exemplos vai?
É isso. Isso que eu quero em 2009 - para mim e para todos aqueles que amo. Quero apenas coisas que nenhum dinheiro do mundo paga – simplesmente porque não dá pra comprar!
Ah! E que todos tenham o discernimento para perceber todos esses momentos. Afinal, a vida pode ser mais brilhante se a gente, deliberadamente e insanamente, conseguir rir dela.
Que venha 2009!

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