quinta-feira, 11 de novembro de 2010

No MediaOn

A mídia se transforma. O impresso não vai morrer, e se morrer... bom, melhor não pensar nisso agora. As plataformas mudam, a publicidade muda, o jornalista muda, nossa vida muda... qual é a novidade? A gente vai amadurecendo e a tecnologia também. Já estamos meio acostumados a isso, não?
Se não, deveríamos. É isso que mais ouvi (e ainda estou ouvindo) no MediaOn 2010. Agora, por exemplo, escrevo na frente de muita gente (Deus sabe quantos ainda estão pela internet), enquanto ouço sobre a realidade do número de gente na internet hoje. Números surreais (creio).
Mas, o pior, faço parte desse surrealismo. Estou aqui comprovando e garantindo que uso a internet (com suas redes sociais) o dia inteiro. Faço parte desse mundo. Trabalho para ele, pesquiso nele, preciso saber dele... Nem jornal em papel eu leio mais. Choque. Fiquei em choque de constatar que mesmo depois de ver o LP, a fita cassete (morta), o diário e todo o resto, hoje não sei mais viver sem o computador e sem a internet. Não sei. Nem lembro mais como eu fazia para trabalhar em jornal diário sem internet... Credo.
Meu mundo romântico caiu, ou se transformou, claro! Prefiro os emails do que as cartas. Prefiro o facebook ao contato telefônico com toda aquela gente (já que seria impossível falar com tanta gente, ou saber de tanta gente). Sinto falta da vitrolinha, claro ou ainda dos telefonemas fora de hora... mas agora posso selecionar quem eu quero, onde eu quero e como eu quero. Um mundo assim... conectado e meio egoísta. E daí?

Um comentário:

Anônimo disse...

lendo teus textos agora, e muitos, fiquei com uma sensação estranha: de ter perdido muito tempo.

Recuperei; e não sentirei mais esta sensação.

Parabéns. Com muito orgulho e com muito amor..O,o,o!