quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem chororô

E quando a vida muda tanto que você nem reconhece mais? Quando assumimos uma diferença (dessas que descrevi nas viagens) e percebemos que podemos viver assim pra sempre? É, no mínimo, estranho e (até) engraçado.
Tenho uma amiga que me disse o quanto as duas viagens que faria – e já fiz - seriam um marco. Algo como um rito de passagem. Ela tinha razão. Mas eu completo: as férias, Santos, a praia e principalmente o mar comprovam que o rito realmente aconteceu.
A música dizia que eu só voltaria quando a saudade se afastasse. Pois é... ela se foi. Tudo passou como todos previam (inclusive eu) que aconteceria. Ok. Nada demais nisso. Mais um, menos um... bobagem.
Mas agora, devo confessar uma coisa inédita na minha vida: pela primeira vez em todo meu currículo de trabalho (e de férias), sinto saudades de trabalhar. Claro, claro... não me entenda mal. Ficaria em Santos, em Salvador ou em Nova York por muito mais tempo. Mas a agitação do trabalho, as risadas (as vezes tão nervosas) e o mau humor com os publicitários me deram saudades esses dias.
De repente me sinto preparada para aguentar tudo isso. E vejo que era apenas disso que eu precisava... olhar a minha vida de fora. Sem nenhuma neura e cheia de curiosidade.
No fim, descobri uma coisa bem importante: gosto muito mais de mim hoje. Sem dúvida. E, por isso, não voltaria nenhum um ano, nem um mês, nem um dia atrás. Fico onde estou e aproveito o que vier. Sem chororô.

2 comentários:

Renata disse...

eu sabia! eu sabia! ju bocó, tudo deu certo, viu? bjocas

Ju Rodrigues disse...

Lindinha!! Você é amiga profeta! =) (e bocózão, claro)