quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cumplicidade necessária

Todo mundo tem cúmplice. Homens e mulheres. Afinal, a gente precisa de pessoas que façam com que nossa consciência não assuma toda a responsabilidade (pelo menos, não sozinha).
Nossos cúmplices são aqueles que sabem de coisas que, as vezes, nem nosso espelho poderia dizer claramente (ainda bem). São eles que nos ouvem quando estamos mal e brigam quando percebem que exageramos. São eles que nos apóiam quando estamos com vergonha; ou ainda participam da maior asneira que você já fez na vida (mesmo que contrariado por isso).
Em uma entrevista com Paulo Ricardo (ex-RPM) ele disse que, para os homens, funciona como uma “confraria de canalhas” reunida em prol de algum deles.
Para as mulheres está mais para as “poucas e boas”. Somos diferentes. A gente planeja, arquiteta, monta planos imbecis (que nunca dão certo) e nenhum homem apoiaria isso. Somente mulheres.
Muitos não acreditam na nossa cumplicidade. Bobagem. Temos aquelas escolhidas a dedo com quem confidenciamos coisas e nos divertimos muito. Sim, porque é tanta bobagem junta, que risadas não faltam nunca (nem lágrimas, claro).
Quando nós, mulheres, nos gostamos de verdade, somos parceiras, somos amigas, somos cúmplices. Frequentamos lugares, eventos, encontros, bares e palestras que comprovam essa teoria. Em geral, nenhuma entra sozinha. Sempre há um cochicho, um comentário... As cúmplices sabem, exatamente, porque a outra está rindo.
Por isso, que ninguém duvide que mulheres não montam suas confrarias! Não apenas temos a nossa, como é muito bem estruturada. A diferença está na falação, nos assuntos e nos decibéis (claro). Lá, mostramos que, apesar de loucas (e é preciso admitir), somos também lindas e (tão) necessárias! Fala a verdade?

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