terça-feira, 28 de abril de 2009

Novas borboletas

Por que temos tanto medo do que não conhecemos? Afinal, o novo tem um “quê” de fresh e isso é bom, não? Mas assusta, é verdade. Encarar a vida de outro jeito dá trabalho porque devemos nos renovar junto com ela.
No entanto, pode ser também revelador (deve-se dizer). É nesse momento que conseguimos ver aquilo que realmente desejamos. Sem amarras. Sem ressalvas. E com muita honestidade. É como se recebêssemos a permissão para concretizar um sonho antigo (ou um mais recente). Assim é o novo.
De repente tudo aquilo que pensávamos e ponderávamos tanto por ser turvo, nublado; se torna claro como a água do mar nordestino. É salgada, mas é também revigorante.
Nasce uma vontade tremenda de seguir adiante só para espiar, mesmo que de longe, como seria se... Com isso, as borboletas voltam a rondar nossos estômagos e vamos encarando a vida como ela é – mesmo temendo um momento mais Nelson Rodriguiano.
As novas possibilidades vão (a cada dia) se tornando infinitas e grandiosas. O mundo vai se abrindo como uma flor e você, como uma borboleta, vai explorando uma a uma. Devagar e sem pressa. Até que, finalmente, consegue ver que o tal “novo” pode ser bem vindo (ufa). Ainda bem.

Um comentário:

Keux disse...

Como diz o Moska: Tudo novo...De novo!
Não é lindo?

Bjss