segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Lei seca

Anos atrás eu não ficaria sequer preocupada em dirigir depois de um bar (eu não bebia álcool, mas sempre curti bar... vai entender!). Hoje, gelo quando vejo a blitz na minha frente. Passei duas vezes pelo sufoco, mas em nenhuma fui parada (por sorte). 950 reais pra polícia? Ia chorar muito!
Na coluna do Millôr dessa semana ele argumenta que está sendo punido por causa do Jaguar (é verdade. Somos punidos por aqueles que exageram). Mas como nem tudo nessa vida é justo, temos de nos ajustar a nova (e infeliz) realidade. Assim, gerei algumas teorias insanas (e impraticáveis), para serem contadas na mesa do bar (lugar muito propício para o assunto). Segue:
- Blitz a vista. Pare o carro em qualquer garagem (ou vaga), antes dela. Tranque-o e saia andando tranquilamente até avistar um táxi - que o levará para casa. É melhor e mais barato ter o carro guinchado, do que ficar sem carta e pagar uma fortuna.
- Parado na Blitz. Recuse o teste do bafômetro. Mas para isso, tenha sempre a mão uma pequena garrafa de vodka. Na frente do guarda vire sua garrafinha e avise: “Agora sim estou bêbado, seu guarda! E por isso, não vou mais dirigir”. Talvez você seja preso por desacato, mas ainda é melhor...
- Blitz para mulheres. Parada, bêbada (ou quase), faça charme. Que homem não gosta de um charme feminino? (mesmo com uma guarda feminina, pode ser que dê certo). Meu conselho é: mostre a cacinha! Se não surtir nenhum efeito, ofereça também o sutiã. No máximo, o policial vai achar que você é louca. Isso não pode ser considerado suborno né? Afinal... como provar que você disse uma loucura dessas?
- Blitz para mulheres – Parte II. (Aviso: essa teoria não é minha) Parada, tenha sempre um saquinho de ketchup no carro. Antes do guarda chegar em você, espalhe o líquido vermelho entre as pernas e comece a chorar. Avise o guarda que você está indo ao hospital porque algo está errado!

Obviamente essas teorias só servem para o bar... e, depois dele, o melhor mesmo é andar de táxi.

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