sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Inspiração

Da onde vem o amor, a saudade e a perda? Da onde vem esses sentimentos que transbordam, avançam e superam todo o entendimento dos seres humanos? Quando sentimos isso? E, piro, quando paramos de sentir?
Sei que o assunto é filosófico e abrangente demais para discutir em um pequeno texto, mas fiquei pensando nisso enquanto via um filme... Será que a busca pelo sentimento perfeito é eterna, ou sempre buscamos aquilo que não temos (e descobrimos – depois da perda – que tínhamos)?
Confuso, eu sei. Mas verdadeiro (creio eu, na minha insanidade duvidosa e temporária – assim espero). Acontece que nós estamos sempre buscamos algo que julgamos perfeito, e a perfeição dificilmente vem. Por que será?
As vezes acho que o tempo nos fez céticos demais (já escrevi isso aqui) e isso nos fez perder o frescor (bonita essa palavra, né?). O frescor do amor, da saudade e até da dor.
Sabe aquela sensação de “se eu não encontrar não vou viver”? “Preciso ver, saber, ouvir a voz”. “Não estou sentindo as minhas pernas” Sei lá! Toda a necessidade e aquela ânsia adolescente... onde foi parar?
Será que nosso cotidiano, o amadurecimento e o blábláblá diário mataram nossa inspiração?
Talvez, só Vinicius de Moraes (ainda) nos salve! Ou não?

Nenhum comentário: