sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A favor da maré

O mundo está indo contra a corrente óbvia do desenvolvimento. Não, não é um texto político. Tampouco vou dizer que não tivemos avanços (até porque, isso, mostraria que não leio, nem vivi os últimos 15 anos, pelo menos). Mas para algumas coisas, estamos atrasados. Mesmo.
Não vou discutir a terra santa de ninguém, nem vou falar que o amor por Deus não pode matar tanta gente, nem criar homens-bomba. É contraditório demais. É retrógrado demais.
Também prometo não comentar sobre o (não) uso da camisinha pela igreja católica ou o (não) sexo antes do casamento em outras igrejas, ou ainda tudo que envolve as duas coisas. Dogmas e regras sem sentido num mundo evoluído?
Não quero comentar o absurdo do comunismo. Uma tentativa falida de ser fazer alguma coisa certa. Pior ainda o socialismo comunista em que as pessoas são presas em seus próprios países, sem nenhuma chance de fuga sem risco. Tudo lindo no papel, mas na prática não funciona.
O texto era apenas para dizer que o casamento gay será um fato. Um dia, tudo isso será uma tremenda bobagem sem tamanho – assim como as mulheres (antes) não podiam trabalhar ou votar. Os franceses estão contra a maré dos fatos. O Brasil também está. Quantas e quantas paradas gays deverão existir para que as pessoas deixem de hipocrisia? Quantos e quantos amigos você ouvir dizendo que está apaixonado por alguém do mesmo sexo para não se chocar?
Enfim, não sou judia, não tenho sangue árabe, nem sou católica ou evangélica. Não sou comunista e adorei Cuba (e não há contraponto nenhum nisso). Não sou gay (e ainda acredito nos príncipes/sapos da vida). Mas... acho que já sou desenvolvida - seja lá o que isso queira dizer.

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