segunda-feira, 7 de julho de 2008

Eternidade discutida

Lembrei de uma legenda (lida sabe-se Deus onde): “Na eternidade e a cada instante”. Se a eternidade está garantida, os instantes não estão embutidos no discurso? Quem eterniza? O que é a tal eternidade? Quando você morre não está com eternidade encerrada? Ou será ali o início dela? Não faço idéia realmente.
Acho que existe uma coisa que eterniza alguém: literatura. Quando você escreve um livro ele fica ali... parado na estante (de alguém ou da livraria) por anos. Seu marco fica também na história e independe de Academias...
Outra coisa: cinema. Ouvi isso do Selton Mello e ele tem razão. Cinema é mesmo uma forma de eternidade.
Mas e quem não escreve, atua, dirige... sei lá! Quem não está nos créditos de nada disso? Não é eterno? Bobagem. Somos eternos para muita gente (creio). Ou de repente a tal “eternidade” é a palavra que gostamos de usar para mostrar que nos importamos com alguém ou alguma coisa.
Por exemplo: no amor, adoramos dizer que é eterno... Mas, óbvio, ninguém sabe. No fundo, a eternidade é mesmo tola... Afinal, ela não importa muito se não estivermos mais vivos (e não estaremos um dia). Então, nos resta viver bem. Fazer o bem e não olhar a quem (diria meu avô). A nossa eternidade vai chegar... só não precisamos ter pressa. Pra quê?

Um comentário:

FEOLA disse...

A eternidade é algo totalmente complexo e ao mesmo tempo simples...simples ao ponto de determinarmos o indeterminavel...assim como o FIM...tudo que eu não quero vai chegar ao fim,e tudo que me convêm será eternizado!
Que assim seja....
beijão juuuuu